‎"Pelo medo de magoar, acabo me afastando. Eu tenho receio, acho perigoso, quero te proteger apenas. Eu destruo as coisas em uma fração de segundos e não quero acabar com você. É muito forte para que eu possa deixar que aconteça, te machucaria demais permanecer comigo. Eu sou o caos em pessoa, sou terrível, você não merece. Desculpe-me. Eu não queria. Não podia. Perdão. Te magoei, fiz com que me amasse e agora estou fugindo (pela milésima vez). Sei que foi bom, que poderíamos permanecer como estávamos, mas não quero te ferir. Eu nunca sei dos meus erros, nunca tomo as atitudes certas numa relação, sempre escolho pelo incerto, pelo errado, atravessado.. Sou só eu e minha sede de liberdade. Escolhi por você diversas vezes e sempre fugi no final. Me perdoe. E me espere se puder. Quem sabe um dia eu aprenda o que é o amor e o quanto é preciso dele." (A Última Carta)